domingo, 29 de março de 2015

ABC vence pela 11ª vez


Derrota pela margem mínima diante do ABC (24-25) na final da competição, em Loulé

​O FC Porto perdeu este domingo diante do ABC (24-25), no Pavilhão Municipal de Loulé, na final da Taça de Portugal, troféu que foge aos Dragões desde a época 2006/07, na altura com um triunfo sobre o Benfica (19-18), em Estarreja.

O início de jogo deixou antever desde logo que a tarefa dos actuais hexacampeões nacionais não seria fácil, não esquecendo que pela frente estava uma equipa que já venceu no Dragão Caixa esta temporada. Uma vez mais privado de Mick Schubert, o FC Porto foi acumulando erros ofensivos quase sempre capitalizados pelo ABC, que nunca se viu em desvantagem no marcador durante os primeiros 30 minutos. À passagem dos 24, a vantagem dos minhotos era já de cinco golos (7-12), mas os Dragões encurtaram-nos no caminho para o intervalo (10-13), mantendo tudo em aberto para a etapa complementar.


O segundo tempo trouxe um FC Porto mais agressivo nos dois lados do campo e a recuperação da desvantagem trazida para o reatamento demorou sensivelmente quatro minutos (14-14), muito por culpa das acções de Daymaro Salina e Yoel Cuni Morales. Num jogo electrizante e com muita acção perto de ambas as balizas, só aos 53 minutos é que os azuis e brancos agarraram pela primeira vez a liderança do marcador (21-20), vendo-a fugir pouco depois após um cartão vermelho directo mostrado a Ricardo Moreira sem motivo aparente (55m). Com o placard a mostrar uma igualdade a 24 golos, Nuno Roque não deu a melhor sequência a uma defesa monumental de Hugo Laurentino e o ABC aproveitou para preparar uma das últimas posses de bola do encontro.

O ataque minhoto desenhou-se com sucesso e deixou David Tavares na cara do guardião portista, que fez o 25-24 a apenas 20 segundos do final. No último suspiro, Alexis Borges foi carregado em falta na recarga a um remate de Gilberto Duarte defendido por Humberto Gomes, lance que originou um livre de sete metros favorável aos Dragões já sem qualquer segundo para jogar. Hugo Santos permitiu a defesa ao mesmo Humberto Gomes e desperdiçou a possibilidade de adiar a decisão para o prolongamento. Tudo isto já sem Ljubomir Obradovic no banco e em inferioridade numérica no campo depois de duas sanções ao treinador portista, supostamente por palavras dirigidas à mesa.

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