Domingos e o clássico: «Parecia um pacto de não-agressão»
Domingos Paciência concorda que o clássico do passado domingo ficou «muito aquém» do que era esperado.
«Parecia que existia um pacto de não-agressão», acrescentou, à margem do Fórum do Treinador, que se realiza em Santarém.
«Houve poucas situações de golo, pouca adrenalina. Estes jogos costumam ter mais agressividade, costumam ter quezílias. Fiz muitos clássicos e acho que este não teve sabor, em relação ao que é a cultura do futebol português», reforçou o antigo jogador dos «dragões».
Domingos considera que «há uma diferença muito grande» entre os dois candidatos ao título e as restantes equipas, e por isso tem dúvidas que algum deles volte e perder pontos. «Não vejo que isso possa acontecer, mas por vezes há descuidos. O Porto teve na Madeira, e o Benfica em Paços de Ferreira, nomeadamente. Contam-se pelos dedos», recordou.
O desentendimento entre Julen Lopetegui e Jorge Jesus, no final do clássico, foi desvalorizado: «Foi um mal-entendido, de certeza. É melhor nem especular ou alimentar. Não ganhamos nada com isso. Foi a quente, pela importância do jogo. É natural. Quem ganha está mais tranquilo e mais lúcido, e quem não consegue o resultado pode exaltar-se um pouco mais. Não há nada de trascendente.»
IN « maisfutebol.iol.pt »
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