Diálogo entre Jesus e Lopetegui descambou para a grosseria
A troca azeda de cumprimentos entre Jorge Jesus e Julen Lopetegui, incidente registado no no relvado da Luz após o final do clássico Benfica-FC Porto de domingo, envolveu vocabulário que pode ferir a suscetibilidade de alguns.
Como A BOLA revela na sua edição desta terça-feira, as palavras trocadas do que parecia ser um cumprimento de desportivismo do treinador basco do FC Porto ao seu homónimo encarnado degeneram num incidente.
Lopetegui, na breve troca de palavras com Jesus, foi direto quanto ao desagrado pela forma não correta como o treinador do Benfica pronuncia o seu nome [Lotopegui].
«O meu nome é Lopetegui. Não tens piada nenhuma», terão sido as palavras do treinador dos dragões a Jorge Jesus, a agarrá-lo, por duas vezes, mesmo depois de o técnico do Benfica lhe ter dito: «Sim, é verdade, pá, confundo o teu nome, mas não leves a mal, sou mesmo assim».
E foi quando o basco insistiu e Jesus percebeu que o seu homólogo portista o agarrava com muito mais força do que um simples cumprimento ou abraço fraterno que reagiu. «Estás a agarrar-me, cabrão?», terá dito.
O diretor-geral da SAD portista, Antero Henrique, e Raul José (adjunto de Jorge Jesus) separaram os dois treinadores, sem mais qualquer ameaça de Lopetegui a Jesus, num incidente que, apurou A BOLA, não deverá merecer consequências disciplinares por parte do árbitro do jogo, Jorge Sousa, que se encontrava distante deste local do relvado, e nada terá observado ou ouvido.
Mas o assunto consta do relatório dos delegados ao jogo, até porque um deles estava por perto. Todavia, não terá ouvido o palavrão. O facto de um dos delegados ter sido atingido com uma garrafa de água na cabeça será alvo de relatório.
Ainda assim, o incidente não deverá subir sequer à discussão, e muito menos análise e/ou eventual punição aos intervenientes, por parte das instâncias disciplinares da Federação Portuguesa de Futebol, o Conselho de Disciplina, noticia A BOLA.
IN « abola.pt »
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